Os Xenobots estão sendo considerados os primeiros robôs vivos e poderão a levar medicamentos e desentupir artérias
A revista National Academy Sciences publicou em 13 de janeiro, artigo científico explorando uma nova técnica de análise de células. Os cientistas ainda hoje possuem muitas dúvidas sobre o comportamento de algumas células, principalmente, o relacionamento entre elas. Xenobots estão sendo considerados como um “robô vivo”.
O Xenobot foi criado a partir de células-tronco de sapos. Os pesquisadores da Universidade Tufts, que está localizada na cidade de Medford no estado de Massachusetts (EUA), esperam que os robôs vivos, possam ajudar a desvendar os mistérios da comunicação celular.
Na minha coluna na CBN no dia 14 de janeiro estivemos falando sobre este grande salto científico que busca desvendar mais uma grande incógnita relacionada a nós seres humanos.
Robôs cada vez mais parecidos com humanos
Com a aceleração proposta por nanotecnologias, estruturas microscópicas serão possíveis de serem implantadas em organismos vivos como os nossos. Neste artigo, a explicação da técnica é que os robôs ficam grudados com as células existentes e realizam o mapeamento determinado pelos cientistas.
Para o cientista biofísico Michael Levin, da Universidade Tufts, é um grande enigma como as células trabalham juntas. Com esta técnica apresentada, será possível entender de forma mais precisa o comportamento de certas células.
Levin e sua equipe estão espantados com o comportamento que as “células mecânicas” introduzidas passaram a se propor. As células robotizadas assimilaram o comportamento das reais, acabavam se juntando, se partindo como células reais. As células se auto-repararam, como se fosse um personagem de Exterminador do Futuro.
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A partir desta inteligência, está sendo possível simular em computadores novas situações e estruturas para criação de novos robôs. “E o mais importante, como podemos controlá-lo”, diz Levin.
O que diferenciaria um humanóide de um ser humano é a capacidade de comunicação entre organismo vivo e mecânicos. Nós humanos somos todos integrados enquanto um robô é montado. Com tecnologias como esta apresentada na revista científica, os humanóide poderão estar cada dia mais próximos dos seres humanos.
Segundo Joshua Bongard, um dos pesquisadores que participaram do experimento, estes organismos programáveis cumpririam funções específicas e, após alguns dias de finalizada a tarefa, o robô se autodestruiria sendo expelido pelo organismo.
Revolução Industrial 4.0 na prática
Diante de todo este movimento da Indústria 4.0, que eu friso bem em meu livro Economia Criativa 4.0 – o mundo não gira ao contrário, as nanotecnologias fazem parte de uma das 17 áreas propostas. Como eu frisei na coluna, teremos inúmeras possibilidades para aplicação deste tipo de tecnologia.
Se pensarmos o tratamento de um câncer, por exemplo, os medicamentos aplicados ou bombardeio de radioterapia não consegue atender especificamente a região afetada pela doença. Outros órgãos ou tecidos sofrem impactos do tratamento. Estes organismos vivos podem direcionar os medicamentos com precisão.
Outra possível aplicação seria a limpeza de artérias. Os entupimentos acontecem com muita frequência causando morte de milhões de pessoas pelo mundo, anualmente. O entupimento da artéria carótida é responsável pelo terceiro lugar em número de mortes de adultos no mundo. Robôs como Xenobots poderiam diminuir drasticamente este número alarmante.
Estes Xenobots poderão ser liberados em oceanos, rios, lagoas para realizarem estudos mais precisos e até limpeza de contaminações por produtos químicos e plásticos.
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