Economia criativa 4.0: O mundo não gira ao contrário

Olinda é uma das referências mundiais em economia criativa

O mundo está vivenciando pela primeira vez, em tempo real, uma revolução industrial que permeia a economia criativa. Eu te pergunto: Você está preparado para este desafio? De certo, este movimento não tem mais volta, daí surge a expressão: O mundo não gira ao contrário. Este ano, tive a alegria de publicar um trabalho cheio de reflexões, conhecimento e descobertas do período mais perturbador da história da humanidade.

O livro “Economia Criativa 4.0 – O mundo não gira ao contrário” é resultado de um processo intenso de aprendizado e imersão. O mundo mudou seu curso; as pessoas mudaram a forma como se relacionam umas com as outras e como interagem com ambientes em torno. Vivemos agora, em um momento de mudanças radicais, chamado de 4ª Revolução Industrial que muda todos os aspectos de nossas vidas, negócios, da economia e da sociedade.

Com isso, convido você a mergulhar comigo nessa jornada. Vamos conhecer e passar por lugares que estão no livro e que fizeram parte da construção dessa caminhada. Nas páginas do Economia Criativa, e nesse primeiro momento vamos à Olinda. Afinal, muitos conceitos e exemplos estarão ligados à cidade pernambucana. Mas esse não é um assunto de nicho regional.

Acompanhe:

  • O cenário é o mesmo em toda parte
  • O livro e o processo por trás dele
  • Um revolução em tempo real

O cenário é o mesmo em toda parte

O que acontece em Olinda não é diferente em milhares de cidades pelo mundo. Com isso, o cenário que vamos conhecer e explorar é um exemplo de história, densidade de conexões e economia.

O que acontece em Olinda não é diferente em milhares de cidades pelo mundo. Com isso, o cenário que vamos conhecer e explorar é um exemplo de história, densidade de conexões e economia. Além disso, vamos conversar com pessoas que fazem parte desse ambiente e entendem tecnologicamente e criativamente deste novo momento.

Você vai acompanhar aqui uma série de vídeos com imagens, insights e entrevistas que podem nos ajudar a compreender o cenário atual que atinge o mundo todo. Estamos vivenciando rupturas como inovação exponencial, período de extinção em massa, excesso de consumo, nova era econômica, mudanças climáticas e nova realidade.

São tempos extraordinários e o livro é uma espécie de guia para se descolar neste universo criativo e em constante mudança.

O processo por trás do livro

Abaixo, você vai entender como foi o processo criativo para construção referente aos 3 (três) anos de pesquisa do livro Economia Criativa 4.0. Estamos preparando muito material para que cada vez mais, possamos estar mergulhado e debruçados em torno dessas transformações. Aqui, você vai acompanhar uma entrevista em que falo sobre processo de criação por trás do livro.

Porque Economia Criativa 4.0?

“O livro recebeu esse título porque eu quis combinar dois aspectos que chamam atenção no movimento econômico mundial atualmente:Economia Criativa e Indústria 4.0. Não são assuntos novos mas precisamos focar no humano. Então, eu prego continuamente esse caráter humano no livro porque se fomos envolvidos pela tecnologia, perderemos espaço pelo fato de que máquinas fazem melhor que nós. No livro, eu faço uma análise aprofundada sobre o cenário macro e nacional e tudo isso muito focado na questão do empreendedorismo. Até porque se pensarmos apenas na questão criativa e não se atentar à sobrevivência do negócio não adianta. Não adianta ser artista plástico e não viver de arte. Não adianta ser chef de cozinha e não conseguir viver da gastronomia.”

O que é esse movimento da revolução industrial?

“Estamos vivendo uma revolução em tempo real. Nunca aconteceu isso antes e os reflexos que estamos percebendo é que nos próximos 5 anos os impactos serão muito agressivos. A transformação será muito acelerada. Um exemplo que tenho usado muito é que nos últimos 2 anos a produção de dados foi maior do que em toda história da humanidade. É um reflexo que não é só mais uma onda de tecnologia e, sim, de transformações que envolvem processos, reflexões, e que a tecnologia em si é apenas uma das seis dimensões relacionadas a indústria 4.0.”

Quem é o Henrik Von Scheel nesse trabalho?

“Ele é o cara que se debruçou a desenhar esse movimento junto com um grupo de consultores e intelectuais. Algo estava acontecendo mas não havia sido conceituado. Ele liderou esse processo junto com o governo Alemão e as referências que todos nós estamos utilizando são baseadas nesse conceito de “Industrie 4.0”. Henrik se tornou uma referência mundial relacionada ao assunto. Dessa forma, grandes corporações e governos tem convidado ele para apresentar suas visões. Para mim, foi uma grata surpresa quando eu o conheci em São Paulo, no ano passado durante o Digitalks, e perguntei se ele poderia gravar comigo uma entrevista… um material inédito que deve vir em breve. Partiu dele a ideia de escrever o prefácio do livro. Me impactou muito tanto o convite como a fala dele porque a todo instante Henrik tinha essa preocupação de caráter humano. A gente já sabe que os impactos serão terríveis como desemprego e problemas sociais. Nossos trabalhos seguem vertentes muito parecidas em prol das pessoas.”

E a cidade de Olinda nesse cenário? O que representa?

“Olinda surgiu no cenário do livro Economia Criativa 4.0 a partir de um convite deles quando eu ainda estava iniciando o mestrado. Meu projeto de pesquisa seria pegar o hype, em 2017, que era o aplicativo Pokémon Go. Me inquetava a quantidade de pessoas que estavam se voltando para aquele jogo. E me incomodava ainda mais que aquela tecnologia poderia ser potencializada em outras direções. Então, a ideia que eu tive foi: Por que não utilizar a realidade aumentada praticada no jogo Pokémon Go em prol da educação?

Pensei em canalizar a energia dos jovens a favor da aproximação desse pessoal a museus e galerias de artes. De forma inesperada, veio o convite da gestão atual da prefeitura de Olinda para conversarmos sobre possibilidades do que poderia ser pensado para melhoria da relação da cidade com o turista. Olinda tem números impressionantes como a cidade receber, durante o carnaval em 2020, mais de 3 milhões e 600 mil pessoas. Praticamente a população do município cresce 10 vezes em 5 dias.

O que a gente percebe ainda é que mesmo tantas pessoas juntas, todas estavam conectadas a partir dos seus smartphones, buscando locais para comer e o que fazer. A partir daí surgiu o OlindArt que também está no livro. Enfim, para mim foi tranquilo porque gosto demais de Olinda e entendo que é um lugar com enorme potencial. Já temos esse relacionamento e agora se concretiza também no livro”

Com esse novo material que está sendo preparado quem vai estar nas entrevistas e no conteúdo que está por vir?

Num primeiro momento, nesses primeiros vídeos, entrevistamos pessoas que são muito importantes no cenário de Economia Criativa e Tecnologia em Pernambuco. E como Olinda é reconhecida como patrimônio cultural da humanidade desde 1982 pela Unesco e carrega consigo essa identidade cultural mundial, casou muito estarmos lá para construir esse material. Então, de fato, há um vasto campo de pesquisa ainda a ser explorado. A gente conversou com Cláudio Nascimento, diretor de tecnologia de Olinda, além de Geisa Agricio, gestora do Paço do Frevo, um polo de reflexão da economia criativa. Ainda gravamos com André Araújo, diretor de inovação do Porto Digital, um dos principais centros de produção de conhecimento do Brasil. Conversamos também com Thallita Albuquerque, mentora e uma das gestoras do LOUCo (Laboratório de Objetos Urbanos Conectados).

Foram papos muito interessantes para dar esse start na produção de conteúdo relacionada ao livro. Além de termos passado por lugares, visto rostos, produções culturais, artistas e ideias que estão vivas durante essas transformações.”

Quem quiser conhecer e obter o “Economia Criativa 4.0- O mundo não gira ao contrário” onde pode encontrá-lo?

“No momento só estamos realizando vendas no nosso próprio site. Estamos negociando com a Amazon para as vendas. O livro está pronto em português, inglês e espanhol e estará em todas as plataformas digitais em breve. Será possível comprar tanto no físico e digital. A nossa preocupação em fazer a tradução em dois idiomas com posicionamento mundial, realmente foi com intuito de levar esse conhecimento valioso a outros lugares e atingir o máximo de pessoas. Por isso, fizemos essa disrupção. Nós temos material para avançar bastante no que diz respeito à economia criativa e revolução industrial. Atualmente, é o livro mais atualizado do Brasil relacionado ao tema, o que nos coloca numa posição importante dentro do assunto.”

Uma revolução em tempo real

Antes de mais nada: O que nos trouxe até aqui? Nesse primeiro vídeo, vamos perceber a revolução que está se formando em tempo real e como ela começou. Dividido em 6 capítulos, a reflexão perpassa pelo surgimento da economia criativa, fazendo uma análise sobre consumo, cultura, mídias e tecnologia. Primeiramente, iremos conhecer a bela e encantadora cidade histórica de Olinda. Com um tamanho quase 37 vezes menor que a cidade de São Paulo, ela reúne todo o ciclo da economia criativa. É daqui que vamos partir para se aprofundar em Economia Criativa 4.0 – O mundo não gira ao contrário. Espero que goste!

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