Coronavírus: “Todos estão surdos” sobre o COVID-19

Como os dados abertos mundialmente nos ajudam a entender o novo coronavírus e COVID-19

Eu resolvi me movimentar contra o novo coronavírus. Você terá aqui abaixo um texto muito aprofundado sobre o COVID-19 e seus desdobramentos. Nos baseamos em dados abertos mundialmente por centros de pesquisas, universidades e pessoas sérias como eu que não querem o mundo nessa paranóia que estamos vendo. Fique tranquilo que não estaremos num mundo zumbi. Você não vai morrer a não ser que você fique de vacilo. Resumindo, se você está saudável, a possibilidade de você morrer é menor que 1% (como verá abaixo!).

Antes de mais nada, o sentimento geral que eu tenho percebido é de pânico como eu nunca havia vivenciado nos meus anos de vida. Não vou e nem quero que você também entre nessa piração. Por esse motivo, em reunião ontem à noite (14/março) conversando com minha equipe, nos propusemos a trazer um cenário baseado em dados que estão acessíveis a todos sobre o que está acontecendo no mundo a respeito do novo coronavírus.

Logo, não adianta a gente fechar os olhos sobre o que está acontecendo. Por outro lado, não podemos “ficar surdos” onde faço menção ao clássico de 1971 “Todos estão surdos” de Roberto Carlos. Como ele mesmo cita na canção “a paz está dentro de nós mesmos”. A paz que quero te trazer é de que vamos ultrapassar esse momento de instabilidade com tranquilidade e os números nos demonstram isso claramente.

Não acredito em “achismo”

Neste artigo você encontrará um trabalho sério feito em equipe onde apresentamos os seguintes tópicos:

  • De onde surgiu e o que é o coronavírus
  • A importância da informação baseada em informação correta baseada em dados
  • Doenças pelo mundo que são muito mais graves que o COVID-19
  • Que pessoas são mais vulneráveis ao novo coronavírus
  • Como repensar suas atividades pessoais e profissionais utilizando a tecnologia
  • Trabalho remoto é uma realidade

Sou jornalista e me recuso produzir algo baseado em “achismo”. Temos que apurar fatos e apresentá-los de forma coerente e responsável. Acredito que a grande mídia mundial e o mercado financeiro estejam utilizando este hype muito mais com intuito de trazer audiência e expressivos ganhos financeiros, respectivamente, do que realmente trazer informação que ajude a todos.

Os dados que estarei apresentando neste artigo serão todos linkados com fontes internacionais como a Organização Mundial de Saúde, World O Meters, Our World in Data, Information is Beautiful, sites italianos como o Lab24, entre outras tantas fontes. Muitos dos gráficos que apresentaremos são atualizados em tempo real e caso você tenha dificuldade de entender as informações em inglês você pode instalar o browser Chrome e o plugin de tradução gratuito Google Tradutor.

Origem de tudo

No dia 31 de dezembro o escritório, na China, da Organização Mundial de Saúde foi notificado de uma série de casos de “uma pneumonia de causas desconhecidas” que havia surgido na cidade de Wuhan, na província Hubei, região central do país.

A cidade possui papel importante na economia e geografia. Está situada em uma região central e muitas conexões aéreas e ferroviárias acontecem na região. Dois rios importantes do país, o Yangtze e o Han, cruzam na cidade de Wuhan e são navegáveis neste trecho. A cidade possui mais de 10 milhões de habitantes e é considerada a cidade mais importante da China Central e também uma cidade cosmopolita pela presença de muitos estrangeiros que estudam e trabalham na região.

Diferente da SARS que foi diagnosticada no final de 2002 e demorou a receber uma resposta efetiva do governo chinês, desta vez, a movimentação foi mais enérgica e eficiente para controlar o avanço dos casos. Se o governo chinês tivesse se comportado de forma lenta como no passado, teríamos uma situação muito pior que temos hoje.

O que é o COVID-19

Para entendermos o COVID-19 precisamos viajar ao passado para conhecer a origem do coronavírus.

Na década de 1930 pela primeira vez foi detectado um coronavírus em aves. Nelas o vírus causa problemas respiratórios, gastrointestinais, hepáticos e neurológicos. Sem causa e data determinada este vírus começou a contaminar os seres humanos e, desde então, estamos convivendo com 7 (sete) tipos de coronavírus. Destas versões 3 (três) são mais agressivos, podendo se tornar fatais, e 4 (quatro) são simples resfriados.

Os coronavírus mais conhecidos (e agressivos) são:

  • SARS-CoV-2 que é a versão mais nova do vírus e foi identificada no final de 2019 e daí foi batizado de COVID-19.
  • Mers-CoV surgiu no oriente médio em 2012 conhecido como síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS).
  • SARS-CoV foi notificado no final de 2002 e vem sendo acompanhado pela mídia e área de saúde como síndrome respiratória aguda grave (SARS).

Números sempre serão números

Oficialmente até a data de hoje (15/março) já faleceram 5,691 pessoas no planeta decorrente ao novo coronavírus. Gostaria que pensássemos um pouco sobre os números que vou apresentar abaixo apresentados pelo World O Meters e Information is Beautiful:

  • 99.065 pessoas morreram em 2020 por gripe comum;
  • Já tivemos mais de 8.664.000 abortos em 2020;
  • mais de 199 mil pessoas já morreram devido a complicações oriundas da malária em 2020;
  • Infelizmente já aconteceram mais de 218 mil suicídios em 2020;
  • Cerca de 3.014 pessoas morrem por dia por conta de tuberculose no mundo;
  • Norovírus, também conhecido como “doença do vômito”, mata mais de 500 crianças em países pobres por dia;
  • Mais de 275 mil pessoas morreram em acidentes de carro no mundo, em 2020.

O coronavírus felizmente mata pouco

A média percentual de mortes do coronavírus é de 1,5% no mundo. Apenas 7 (sete) países estão com uma taxa de mortalidade maior que a média mundial: Itália com 6,7%, Irã com 4,5%, China com 3,9%, Espanha com 2,8%, Japão com 2,7%, Estados Unidos com 2,2% e França com 2,1%.

Percentual de pessoas que morrem no mundo com o novo coronavírus e COVID-19

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Para você entender melhor o grau de agressividade e letalidade das doenças existe uma relação entre o percentual de contagio com o percentual de mortes. Por exemplo, o número de pessoas que morrem de catapora é muito pequeno mas o grau de contagio, se você estiver perto de uma pessoa com a doença, é alto. O Ebola ou a “gripe aviária” (bird flu, em inglês) possuem um grau de letalidade extremamente alto. Com isso, cerca de 50% e 60%, respectivamente, das pessoas que são contaminadas por essas duas doenças morrem. Eu estive morando na África entre os anos de 2008 e 2012 exatamente durante a última crise de Ebola no continente e realmente era assustador o que víamos e o temor que existia ao nosso redor.

Não apenas COVID-19 mata

O novo coronavírus mudou totalmente o foco da mídia mundial. Apresentei aqui alguns números que, sem sombra de dúvidas, estão sendo ofuscados pelo COVID-19. Não podemos esquecer estes exemplos de grandes problemas mundiais. Saberemos em um futuro breve as pessoas e organizações que estão se favorecendo deste alarme mundial onde estão repercutindo com tanta “agressividade” ou “voracidade” uma doença que mata muito menos que a nossa Dengue no Brasil. Para você ter ideia, em 2019, 754 pessoas morrem no país por conta da Dengue.

Mais uma vez, estou afirmando que estamos com um problema sério para cuidar mas que ele é infinitamente inferior ao dados de outros setores. São fatos muito graves que estão ao nosso redor como 3.739 feminicídios registrados no nosso país em 2019. Não sou aprofundar nestas questões mas temos muitos outros problemas tão sérios quanto o do novo coronavírus para tratar.

Qual o comportamento do coronavírus

Após 75 dias deste “furacão” chamado coronavírus, temos de dados mais atualizados sobre seu comportamento do coronavírus. Estas estatísticas, em linhas gerais, vem sendo apresentadas pelo governo chinês onde o número de casos foi infinitamente maior que nos outros países até o momento. Os governos dos 155 países que possuem casos confirmados, até o dia de hoje ainda, estão iniciando suas apresentações de dados a respeito do comportamento do COVID-19 em seus territórios.

Nossa equipe se reuniu para cruzar dados mundiais, dados da China e da Itália para trazer um cenário melhor contextualizado para te ajudar. Neste artigo apresentamos conseguimos traçar um esboço bem consistente sobre o comportamento desta nova versão do coronavírus.

Tecnicamente o COVID-19 é uma gripe. Os principais sintomas apresentados são os mesmos em todos os países:

Sintomas que são percebidos no novo coronavírus e COVID-19 são idênticos de uma gripe

clique na imagem para visualizar mais dados no site Our World in Data

Quais são os sintomas?

Quase a totalidade das pessoas apresenta febre acima de 38 graus (87,9%), tosse seca (67,7%), cansaço intenso (38.1%) e catarro (33,4%). Como em uma gripe ainda não existe um remédio ou vacina eficiente. Várias doenças no mundo apresentam o mesmo comportamento: HIV/Aids, Malária, Ebola, SARS, H1N1 e outras tantas. Estamos sendo afetados com esse impacto por conta que nossos organismos não possuem anticorpos para “atacar” o vírus. Por isso pessoas que já possuem imunidade fragilizada sofrem mais. Para você ter ideia, apenas nos Estados Unidos, em 2019 mais de 46 mil pessoas morreram por complicações relacionadas a uma gripe comum. Pode parecer brincadeira, mas mesmo uma simples gripe pode nos matar.

O tempo de recuperação do COVID-19 tem sido, para casos medianos, de 2 (duas) semanas. Para casos mais intensos ou críticos as pessoas tem se recuperado de 3 a 6 semanas. As pessoas que infelizmente morreram estiveram doentes entre 2 e 8 semanas e, em geral, foram casos que foram agravados por outras condições clínicas. Hoje mais de 50% das pessoas no mundo já estão curadas do novo coronavírus e tivemos a excelente notícia que o primeiro brasileiro oficialmente contaminado também está curado.

Cada tipo de doença apresenta um grau específico de letalidade. Por exemplo, a malária mata cerca 57% das crianças entre zero e 5 anos de idade que são picadas pelo mosquito Anopheles (muito comum na África) que podemos dizer popularmente que é um irmão do Aedes Aegypti (aqui do Brasil). A “gripe espanhola”, em 1918, matava em sua maioria crianças e jovens. O maior índice de letalidade do novo coronavírus está entre idosos, principalmente, a partir de 80 anos de idade onde o percentual de morte é de 14,8% (1 em cada 6 pacientes chegam ao óbito).

Qual o perfil da pessoa que morre de coronavírus?

Após 75 dias do anúncio oficial junto a Organização Mundial de Saúde do surgimento de uma crise baseada em um novo coronavírus hoje podemos desenhar um perfil das pessoas que tem apresentado complicações.

Se você é saudável, está abaixo dos 60 anos de idade, não possui nenhuma doença crônica como problemas cardiovasculares, diabetes, problemas respiratórios principalmente relacionados ao cigarro ou vaping e hipertensão, pode ficar tranquilo que você não enfrentará o COVID-19 como uma gripe qualquer. Terá que repousar, obedecer as normas e orientações de saúde, será monitorado e ficará de molho por 2 semanas assistindo Netflix e lendo bastante (estas recomendações são minhas!).

A partir dos 60 anos de idade você precisa ter mais atenção. Seu organismo já está mais frágil, você não tem a mesma imunidade que as pessoas mais jovens. Se você “se comportou bem” durante sua fase adulta, não bebeu demasiadamente, não fumou, não possui os problemas crônicos relacionados acima, se você for contaminado também vai tirar de letra.

O risco para quem está no grupo +50 e possui outras doenças é maior de ter complicações com o novo coronavírus. Cerca de 10,5% das pessoas que morreram com COVID-19 possuíam doenças cardiovasculares. Em segundo lugar diabetes (7,3%), doenças crônicas respiratórias (6,3%), hipertensão (6%) e algum tipo de câncer (5,6%), respectivamente.

o novo coronavírus e COVID-19 afeta de forma mais agressiva idosos a partir de 60 anos de idade

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A situação na Itália está melhor que na China

Na Itália, que está em segundo lugar em número de casos e mortes no mundo, o comportamento tem sido parecido com a China mas com percentuais mais animadores. Até hoje (15/março) já foram notificados mais de 21 mil casos do novo coronavírus sendo que, infelizmente, 1.441 foram de vítimas fatais. Os italianos estavam com um índice de 6,2% de mortes sendo que no grupo acima de 80 anos está em 10,9%, de 70 a 79 anos é 5,3% e entre zero e 69 anos de 0,5%. Os números refletem que os italianos estão enfrentando melhor o COVID-19 do que os chineses. O gráfico abaixo demonstra o grau de agressividade do coronavírus na China.

Este gráfico demonstra o comportamento da agressividade do novo coronavírus e COVID-19 na China

clique na imagem para visualizar mais dados no site Our World in Data

Cigarro é amigo do coronavírus

Os pesquisadores já estão levantando uma hipóteses para tentar entender o enorme número de casos do novo coronavírus na China e Itália. O Centro de Pesquisa e Educação para o Controle do Tabaco, da Universidade da Califórnia (EUA), já publicou um comunicado demonstrando os primeiros levantamentos sobre a relação da gravidade do COVID-19 ao histórico de fumo ou vaping (vaporizadores e/ou cigarros eletrônicos). Pessoas que fumam ou possuem histórico de fumo ou vaping possuem 14 vezes mais chances de serem afetadas e terem complicações com o novo coronavírus.

O artigo científico publicado no Chinese Medical Journal, em 28 de fevereiro deste ano, apresentou um estudo sobre o acompanhamento de 103 pacientes que foram internados com a pneunomia do COVID-19 e os todos os casos mais graves apresentavam histórico de fumo ou eram fumantes.

Homens atraem o COVID-19

O jornal inglês The Telegraph apresentou dados que demonstram que os homens tem maiores chances do que as mulheres de serem afetados pelo coronavírus. As estatísticas demonstram que 55% das pessoas contaminadas pelo COVID-19 são homens e 61,5% apresentam complicações como pneumonia.

O percentual de mortalidade dos homens que contraem o coronavírus é de 4,7% enquanto que das mulheres é de 2,8%. Quando falamos de homens mais idosos, a partir dos 60 anos, o percentual mais que dobra passando para cerca de 10% de mortalidade.

O dados apresentam também que pessoas que possuem não possuem doenças sérias e uma vida saudável ultrapassam o coronavírus com tranquilidade. O percentual de pessoas saudáveis que morreram com COVID-19 é de 0.9%. O que é extremamente baixo em relação a doenças mais sérias como Ebola e “gripe aviária” que a condição de saúde não interfere na recuperação.

Precisamos achatar a curva do novo coronavírus

O termo “achatar curva” significa diminuir o impacto, neste caso, da proliferação do novo coronavírus.

Entenda a necessidade de achatar a curva de contaminação do novo coronavírus

clique na imagem para visualizar mais dados no site Information is Beautiful

O gráfico acima demonstra um desenho geral do comportamento do número diário de novos casos do novo coronavírus. A parte laranja demonstra que a curva cresceu muito mais rápido do que a capacidade de atendimento dos pacientes doentes. O reflexo é o sentimento de pânico e descontrole das pessoas. As autoridades pedem que estejamos em nossas residências para que a curva tenha o comportamento em azul. Esse “achatamento do gráfico” faz com que os governos tenham maior condição de oferecer, por exemplo, leitos para internação dos pacientes mais graves. Quanto mais isolados estivermos menor a possibilidade de contaminação com o novo coronavírus.

Fechamento de portas

Já estamos percebendo um clima de pânico no Brasil mesmo sem um número expressivo de casos do novo coronavírus. Hoje a CBF já emitiu um comunicado paralisando por tempo indeterminado todas competições de futebol em âmbito nacional (campeonatos estaduais provavelmente seguirão a mesma postura). Várias instituições de ensino como a Unicamp, UNB, ESPM e outras instituições de ensino já suspenderam suas atividades de forma preventiva. Vários eventos nacionais e internacionais, pelo planeta, estão sendo cancelados ou tendo suas datas remanejadas.

O impacto econômico é tremendo. Se, mesmo antes da crise atingir firmemente o Brasil, já estamos agindo desta maneira imagine nos próximos meses, quando o inverno chegar. A bolsa de valores tem flutuado demais, muitas empresas estão com a capacidade financeira debilitada devido a crise econômica dos últimos anos e não sabemos até quando vai durar esse sentimento geral.

Por isso nos preocupamos de produzir material muito aprofundado para que tenhamos informação que nos ajude a tomar decisões. Não podemos parar nossas vidas e negócios.

Até onde o clima de pânico contribui com o sentimento geral?

No meu entender apenas está gerando desespero desnecessário. O que estamos percebendo por imagens e vídeos que recebemos é que, por exemplo, a venda de álcool gel está comprometida principalmente pelo fato que as empresas estão praticando preços exorbitantes. Precisamos, sim, estar mais atentos ao novo cenário que o COVID-19, ainda sem um controle eficiente e eficaz, nos apresenta.

Não podemos deixar as nossas empresas fecharem. Os nossos colaboradores não merecem ser demitidos, eventos e reuniões sejam cancelados aos montes. Obviamente alguns setores terão maior facilidade para se ajustar. Vários tipos de empresas conseguirão trabalhar, tranquilamente, à distância. Se você curte e pode incentivar seus colaboradores até indico um texto que produzimos sobre nômades digitais que traz várias dicas a respeito do assunto.

  • Seja criativo, pense em novos formatos para seu negócio
  • Utilize esse momento para realizar planejamentos para que, ao final desta grande turbulência, você pode avançar com muito mais força.
  • Organize seu caixa. Aperte seu cinto e não entre em dívidas neste momento. Todos os recursos devem ser utilizados para manter sua estrutura neste momento de instabilidade. Não sabemos quanto vai durar mas com certeza, com planejamento e organização, estaremos muito mais fortes ao final deste período.

Trabalho remoto sempre vale a pena

Eu incentivo muito pessoas e empresas a melhorarem sua performance trabalhando remotamente. Eu adoro trabalhar em casa. Faz uns 3 anos que não tenho, oficialmente, um escritório. Nesse período já produzi meu primeiro livro, já terminei meu mestrado, produzo todo conteúdo que vocês conhecem e, efetivamente, me sinto muito produtivo por dinamizar isso. Qualquer lugar é um escritório para mim.

Imagine quanto tempo você perde em transporte diariamente. E seus colaboradores? Economia na alimentação? Talvez seja a oportunidade que faltava para entender que todos podemos realizar ainda melhor nossas demandas trabalhando de nossas residências, por exemplo. Claro, todos precisam entender que estando em casa outras distrações acontecerão: televisão, lanchinho, os filhos, esposa, familiares e por aí vai.

Não podemos perder a capacidade de nos conectar

O networking é essencial para o relacionamento profissional e pessoal. Eu mesmo sou um cara que adoro abraçar, apertar as mãos, estar perto das pessoas. Esse é o meu jeito: gosto de brincar, rir, estar próximo. Terei que me policiar por conta da minha mãe. Ela tem 73 anos de idade e faz parte deste grupo de risco de pessoas que podem ter algum tipo de complicação relacionada ao coronavírus. Tenho certeza que vamos passar bem mas precisamos nos preparar. Então, lá vai algumas dicas para melhorar sua performance ou para iniciar bem no trabalho remoto – sem perder relacionamentos.

  • Tenha seu ambiente de trabalho: seja um lugar na sala, um quarto que possa virar um escritório, um espaço no seu quarto. Você precisa ter esse sentimento de que está trabalhando. Fone de ouvido sempre ajuda a manter o foco nas atividades;
  • Horário é importante: sua equipe, clientes, parceiros precisam saber que você está no horário de trabalho. Determine claramente o início e fim da sua jornada;
  • Não misture horário de trabalho com tarefas pessoais: buscar filho na escola, ir a padaria, trocar o gás, cozinhar durante o expediente não rola, correto? Se você não criar esse hábito tudo vai cair por terra;
  • Impor limites é essencial: trabalhar remotamente não quer dizer que você está trabalhando 24 horas. Por isso, tenha um número de telefone profissional, determine claramente com seu empregador ou colaboradores as tarefas e regras de convívio sadio relacionadas ao grupo;
  • Não esteja solitário em uma ilha: trabalhar remotamente traz o risco de falta de interação com as pessoas. Assim, busque atividades físicas como ir a academia e correr, encontro com seus amigos, atividades de lazer como cinema, teatro para que você não fique recluso em uma caverna.

Participe do nosso debate

Esperamos que você tenha gostado deste artigo. De verdade, toda equipe aqui está muito preocupada com todo esse cenário que está sendo desenhado e você pode contar conosco neste processo de produção de conteúdo de qualidade, sem achismos.

Estamos de cara nova, equipe maior e ainda mais capacitada para buscar o melhor para te ajudar. Já são quase 24 horas de trabalho consecutivo para produzir essa série de materiais para te ajudar.

Te convidamos a olhar nossa loja da Amazon onde estamos vendendo o primeiro livro de Vinnie de Oliveira: “Economia Criativa 4.0 – o mundo não gira ao contrário”. O livro fala sobre dois grandes movimentos mundiais: Revolução Industrial 4.0 e Economia Criativa. É o livro mais atualizado do momento e ainda você poderá encontrá-lo em 3 idiomas: português, inglês e espanhol.

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Um forte abraço e #VamosEmFrente!

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