Nesta semana, você acompanha um bate papo com Thallita Albuquerque, mentora do Laboratório de Objetos Urbanos Conectados (LOUco). Afinal, o mundo está vivenciando pela primeira vez, em tempo real, uma revolução industrial que permeia a economia criativa. Eu te pergunto: Você está preparado para este desafio? De certo, este movimento não tem mais volta, daí surge a expressão: O mundo não gira ao contrário. Este ano, tive a alegria de publicar um trabalho cheio de reflexões, conhecimento e descobertas do período mais perturbador da história da humanidade.
O livro “Economia Criativa 4.0 – O mundo não gira ao contrário” é resultado de um processo intenso de aprendizado e imersão. O mundo mudou seu curso; as pessoas mudaram a forma como se relacionam umas com as outras e como interagem com ambientes em torno. Vivemos agora, em um momento de mudanças radicais, chamado de 4ª Revolução Industrial que muda todos os aspectos de nossas vidas, negócios, da economia e da sociedade.
Com isso, convido você a mergulhar comigo nessa jornada. Vamos conhecer e passar por lugares que estão no livro e que fizeram parte da construção dessa caminhada. Nas páginas do Economia Criativa, e nesse primeiro momento, vamos à Olinda. Afinal, muitos conceitos e exemplos estarão ligados à cidade pernambucana. Mas esse não é um assunto de nicho regional.
Vamos em Frente!
- Uma revolução em tempo real;
- Entrevista com Thallita Albuquerque
- Quem é Thallita Albuquerque;
- Saiba o que é o LOUco;
- Conheça o livro.
Uma revolução em tempo real
Antes de mais nada: O que nos trouxe até aqui? Durante a entrevista, vamos perceber a revolução que está se formando em tempo real e como ela começou.
No livro, a palavra chave é disrupção para enxergar como a evolução da inteligência artificial afeta todas as áreas da indústria criativa. A revolução propiciou que telefones fossem atendidos por softwares, por exemplo, e que GPS nos levem a lugares e nos diz o melhor caminho para chegar. Esses são apenas alguns exemplos que nos mostram como nossa vida se tornou dependente de inteligências alheias.
Dividido em 6 capítulos, a reflexão perpassa pelo surgimento da economia criativa, fazendo uma análise sobre consumo, cultura, mídias e tecnologia. Primeiramente, iremos conhecer a bela e encantadora cidade histórica de Olinda. Com um tamanho quase 37 vezes menor que a cidade de São Paulo, ela reúne todo o ciclo da economia criativa. É daqui que vamos partir para se aprofundar em Economia Criativa 4.0 – O mundo não gira ao contrário. Espero que goste!
Estamos chegando próximo ao fim dessa primeira parte do mergulho no Economia Criativa. Depois de Thallita Albuquerque, semana que vem, teremos a última entrevista, desta vez com Geisa Agricio, Gerente de Desenvolvimento Institucional em Olinda.
Entrevista com Thallita Albuquerque, mentora do LOUco
Na semana passada, conhecemos André Araújo e a sua contribuição para a cidade de Olinda. Olinda é um exemplo dentro dessa revolução, mas o assunto vai além do regional. Contudo, durante essa imersão, aproveitamos para conversar com pessoas importantes tanto no processo do livro quanto no processo real do qual estamos vivenciando e nos adaptando. Tive o prazer de conversar com a mentora do Laboratório de Objetos Urbanos Conectados (LOUco), Thallita Albuquerque.
Toda semana, você vai acompanhar aqui uma série de vídeos com imagens, insights e entrevistas que podem nos ajudar a compreender o cenário atual que atinge o mundo todo.
Estamos vivenciando rupturas como inovação exponencial, período de extinção em massa, excesso de consumo, nova era econômica, mudanças climáticas e nova realidade. São tempos extraordinários e o livro é uma espécie de guia para se descolar neste universo criativo e em constante mudança.
Thallita, fala pra a gente, como é o ambiente disruptivo que vocês têm aqui no LOUco?
Então, a gente tem um laboratório aberto dentro da cidade do Recife que é justamente de objetos urbanos, onde focamos muito em trazer uma cidade inteligente, mas não só isso, uma cidade humana. Porque, primeiro, antes dela ser inteligente, ela precisava ser humana, ser conectada. É essencial. Se as pessoas não estiverem conectadas com essa cidade, a inteligência dela não serve. Então, a gente tem aqui um espaço disruptivo, onde qualquer pessoa pode entrar e vir desenvolver projetos para pessoas, para as cidades, para dores que elas encontram dentro de casa, na comunidade, no colégio, no trabalho, enfim. A gente está aqui para servir como um suporte para essas pessoas.
Sabe o que é mais legal? Não precisa nem bater na porta, a porta vai está aberta para a pessoa entrar. É bom lembrar que às vezes, as pessoas ficam meio assim, não entendem… Mas isso aqui não é algo distante, que você não consegue me conectar, que você não pode se aproximar. Qualquer pessoa pode chegar aqui com uma ideia, com um problema e começamos a pensar todos juntos aqui dentro.
A tecnologia nos deu esse afastamento, uns dos outros, mas dentro do LOUco a gente tenta comunicar ao máximo que somos abertos. Vale ressaltar que não é para pessoas da área de tecnologia, muito pelo contrário, a maioria das pessoas que estão dentro do laboratório são os que vem e querem resolver alguma coisa, mas não sabem como. Temos todo um processo de mentoria para quem não sabe de nada, também temos espaço para quem pode contribuir e já sabe algo. Independente de qualquer coisa, a gente vai estar aqui para dar suporte.
Tem algum case que vocês já fizeram aqui no LOUco que começou do zero e transformou em algo muito massa, muito maior?
A gente tem o Case da Pixels, que é uma startup na área de saúde, de pessoas que começaram a partir de projetos acadêmicos voltados para exames laboratoriais. Então, eles construíram um microscópio para automatizar diagnóstico de exames de fezes, urina e sangue. A ideia não era bater de frente com grandes laboratórios, mas queriam algo portátil para levaram a locais que não tem acesso a isso. A partir disso, outras coisas foram geradas. Por exemplo, o pessoal que trabalhava era formado de hardware e software, não era uma galera de mecânica que sabia como construir aquilo. Então, aqui dentro do LOUCo eles conheceram outras pessoas que eram engenheiros e faziam essa parte. O que rolou foi um grande compartilhamento de conhecimento. E não existiria se não fosse por conta do laboratório.
O que a acontece nesse mundo de startups? Vamos lá! Você tem um time que muitas vezes pode ser um time reduzido que não abraça outras áreas importantes para o desenvolvimento e você também pode não ter tempo de estudar e adicionar conhecimento. Então, a gente faz essa ponte. A gente não tem o conhecimento, mas a gente une pessoas que tem. Assim, aconteceu com a pixels. Fizeram o microscópio que rendeu um contato importante para desenvolver um outro microscópio com outro tipo de demanda, como por exemplo, como é feita a contagem de óvulos do mosquito da dengue presente aqui. A prefeitura faz as armadilhas, coleta, e eles checam lâmina por lâmina. Aí é que está, você tem algumas tecnologias, sabe que se encaixa em alguma coisa para gerar efetividade em um tipo de trabalho.
Que massa! De verdade, um trabalho de união! Fico muito feliz em saber que existe algo assim como aqui no LOUco
Aqui, damos as mãos em prol de algo. Como uma grande corrente, a gente une peças que pensam, executam e transformam para um fim maior. E, se algum de nós não sabe, conhecimento se aprende. A gente compartilha, melhora e aprende outras formas de fazer.
Quem é Thallita Albuquerque
Thallita Albuquerque é pernambucana que tem como missão de vida mudar o mundo através da tecnologia. A mentora do Laboratório Urbano de Objetos Conectados, é formada em Ciência da Computação pela Univiersidade Católica de Pernambuco. Hoje, Thallita atua como mentora de Internet das Coisas, Metódos Ágeis e Consultora de projetos com a ação de fazer as pessoas pensarem fora da caixa, enxergando o usuário, utilizando seu tempo de forma mais otimizada para criar produtos mais humanos e que resolvam dores reais.
Além disso, Thallita Albuquerque é Head Manager da Residência em Engenharia de Software da UNICAP. Fora a mentoria, que desenvove tão bem, ela também tem um projeto de Internet das Coisas voltado para área de acessibilidade, desenvolvido dentro do LOUCo. “Tecnologia é um coração, mas todo precisa de veias para fazer o sangue circular. Vamos nos conectar e fazer essas veias circularem?! GO WORLD!”
Saiba o que é o LOUco
O trabalho de Thallita Albuquerque se dá no LOUCo que é um makerspace do Porto Digital, que visa experimentar soluções inovadoras para problemas urbanos, a partir da Internet of Things (IoT) e fabricação digital, de modo a possibilitar que objetos físicos sintam o ambiente e se comuniquem, independente de intervenção humana. São projetos equipados com sensores capazes de trocar informações entre si, com as pessoas ou com o ambiente – até cidades inteiras, sendo projetadas de maneira totalmente conectada e automatizada, e/ou que interajam ludicamente com as pessoas.
Busca envolver um perfil multidisciplinar de pessoas, empresas e grupos de áreas como ciência da computação, eletrônica, design, arquitetura, urbanismo, saúde e áreas correlatas no desenvolvimento de soluções em consonância com os objetivos do LOUCo, diminuindo a distância entre academia, mercado e a sociedade no geral na busca de uma cidade melhor.
Entre as atividades propostas para o LOUCo estão:
- Estabelecer parcerias com instituições de ensino, projetos de pesquisa e empresas do mercado interessadas em desenvolver projetos em consonância com o laboratório;
- Promover encontros com profissionais de referência do mercado que façam uso de IoT (Internet das Coisas) e fabricação digital, por meio de: workshops, palestras, cursos e promoção de eventos,
- Promover o acesso aberto ao público aos equipamentos e biblioteca de componentes e sensores para prototipagem de projetos;
- Acelerar de negócios inovadores, baseado em tecnologias de fabricação digital e internet das coisas;
Conheça o livro!
O mundo está vivenciando pela primeira vez, em tempo real, uma revolução industrial que permeia a economia criativa. Eu te pergunto: Você está preparado para este desafio? De certo, este movimento não tem mais volta, daí surge a expressão: O mundo não gira ao contrário. Este ano, tive a alegria de publicar um trabalho cheio de reflexões, conhecimento e descobertas do período mais perturbador da história da humanidade.
O livro “Economia Criativa 4.0 – O mundo não gira ao contrário” é resultado de um processo intenso de aprendizado e imersão. O mundo mudou seu curso; as pessoas mudaram a forma como se relacionam umas com as outras e como interagem com ambientes em torno. Vivemos agora, em um momento de mudanças radicais, chamado de 4ª Revolução Industrial que muda todos os aspectos de nossas vidas, negócios, da economia e da sociedade.
Com isso, convido você a mergulhar comigo nessa jornada. O livro é fruto de uma pesquisa realizada durante dois anos sobre um novo movimento mundial. Para as pessoas antenadas com as revoluções tecnológicas, sociais e econômicas o termo revolução industrial já faz parte das rodas de conversas. O livro já está disponível! Vai ser uma honra compartilhar desse bate papo com você.
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Fique ligado! Toda semana teremos um momento especial aqui no blog e no Youtube voltado para o livro. Assim, nos próximos encontros, vamos acompanhar entrevistas com outros nomes importantes no processo criativo do livro e que são personagens fundamentais na cidade Olinda. E não para por aí! Estamos apenas no primeiro capítulo, a ideia é te levarmos para dentro do livro e que você entenda a partir de que cenário, desenvolvemos um material super atualizado sobre a revolução que estamos vivenciando.
Em suma, como educador e jornalista, trago o que tem de mais novo e bem apurado sobre o assunto. Vamos trocar figurinhas? É muito importante ter sua contribuição! E, claro, em caso de alguma dúvida, entre em contato. Juntos, vamos entender como a revolução 4.0 está influenciando nações e decisões em todo o mundo.
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