Futuro do eventos e o sucesso das lives de show

Você já ouviu falar sobre o futuro dos eventos? Com a quarentena, artistas, cantores e bandas têm buscado ferramentas diferenciadas para manter o grande público preso em seus shows, ainda que seja a bons metros de distância. Essa prática ganhou as redes e nos trouxe a reflexão, após números recordistas em lives de música, sobre as possibilidades de manter o setor de eventos vivo e resistindo, por exemplo, ao isolamento social.

O setor que não está apenas para shows musicais, é paralisado também na área de palestras, workshops, cursos. Mas esse é o momento de inovar. É preciso encontrar as melhores saídas para driblar a crise que atinge fortemente também os eventos e o trabalho de tantas pessoas.

Então, ficam questões: Qual a alternativa? A internet vai propiciar manter grandes eventos no online? Que tipo de estrutura e segmentação esses eventos vão ter? Existem ferramentas que vão nos levar a pensar formas de diversão, estudo e busca de conhecimento de outra forma. Novas estratégias aparecem para reconfigurar esses modelos e manter o cenário promissor.

Vamos entender de que forma os mecanismos vão funcionar para interação, que tipo de experiência o contratante e o usuário pode ter mediante a essas mudanças e, claro, como obter lucro e resultado com as atualizações. Esse é o assunto que levei ao CBN inovação nesta semana e é sobre ele que vamos falar aqui.

Acompanhe:

  • Qual o presente e o futuro do setor de eventos;
  • Perspectivas pós isolamento;
  • O futuro dos eventos é agora e bate recordes;
  • A perda dos eventos mais esperados;
  • Vamos Vencer.

O presente e o futuro do setor de eventos

O que é futuro quando as transformações acontecem diariamente bem diante dos nossos olhos? Estamos no meio de um susto, que nos tirou da zona de conforto e nos paralisou. Porém, a sensação de paralisar não pode se tornar real. Afinal, precisamos continuar tocando o barco dos nossos negócios. Diversas áreas recebem diretamente o impacto do novo coronavírus. Com a chegada do COVID-19, o isolamento social é regra e deve ser cumprido para que o gráfico não cresça e nós não nos tornemos símbolos de números que foram acometidos durante a pandemia.

Já havíamos falado aqui sobre as transformações no trabalho e a crescente demanda dos profissionais em situação remota, mas em alguns casos, serviços e produtos não podem se manter porque precisam da junção da grande massa, como shows, palestras, aulas, apresentações, etc. Cada um, dribla a quarentena e, primordialmente, a crise como pode. Esse é um futuro que não esperávamos.

Pequenas ou grandes empresas passam pela famosa e boa reinvenção, ainda que precise desse grande grupo, usar as ferramentas que tem e montar novas estratégias é o roteiro certo de cada um agora. Aqui, no caso dos eventos, foram inúmeros cancelamentos, remarcações e incerteza. Esse é o presente. Por outro lado, é possível ver uma luz no fim do túnel, afinal são nos momentos de crise que geramos novas oportunidades. Tentamos ser otimistas sabendo que o segundo semestre desse ano já se apresenta de maneira conturbada e incerta, apesar de perceber que será um momento de reorganização. Esse é o futuro próximo.

Inevitavelmente, quando a poeira baixar, as empresas vão tentar se movimentar e diversos eventos devem acontecer simultaneamente, teremos problemas com concorrência e com a adesão de grupos específicos para conseguir manter um público. Aparentemente, parece uma boa volta por cima, mas o cenário é de preocupação sobre apoiadores, capital de investimento e isso se dará, em que modelo especificamente, para voltar a normalidade.

Perspectivas do futuro dos eventos pós isolamento

Todos nós gostaríamos de obter a resposta da pergunta: Quando tudo isso vai acabar? Não sabemos. E, não sabemos também que tipo de perspectivas mercadológicas nos espera. Até porque o que se vislumbra agora é uma melhoria, mas sendo racional e analisador, a incerteza ainda é a maior de nossas certezas. São várias as dúvidas que temos agora. A crise está sendo vivida diariamente e não adianta se antecipar sem ao menos entender que tipo de solo vamos pisar. Estamos travados! Não conhecemos o potencial desse dano.

Por outro lado, temos o crescimento de eventos que estão se alimentando da tecnologia para se substanciar seus negócios. A internet, mais uma vez, nos deu e nos dá a possibilidade de estarmos juntos, porém nem tão de perto assim. O online é fascinante mas requer estratégia. Em um mundo de inúmeros criadores, estamos ainda mais voltados para a construção de conteúdos que merecem ser vistos.

Os eventos, nesse sentido, precisam pensar em medidas para manter ainda investidores e empresas que se interessem pelo segmento que atuam. Na “Terra sem lei”, todo mundo é capaz, tem em suas mãos inúmeras possibilidades e formas de comunicar mas ainda assim é preciso pensar criticamente de que forma o futuro dos eventos mora nesse universo.

O universos dos eventos está associado a diversas ferramentas tecnológicas e gosta de dialogar com experiências online para se aproximar desse público conectado. Além disso, utiliza de tendências para crescer. Nesse momento, há uma necessidade estar ainda mais perto do novo, é preciso uma ressignificação dos modelos de produção desse eventos para conversar com expositores e patrocinadores e garantir o sucesso também no online. É preciso deixar um pouco mais de lado a produção e pensar na inteligência a ser desenvolvida agora.

O futuro dos eventos é agora e bate recordes

Antes de mais nada, o mercado Business e o setor de palestras, educação e eventos direcionados sofrem para se alinhar nessa nova estratégias. Em contrapartida, há quem esteja sabendo como alcanças milhares e se sobressair no que diz respeito ao futuro dos eventos. A última semana foi recheada de dados, números, comentários, trends sobre a tendência que se fortificou em meio a quarentena: As lives de show.

Artistas, cantores e famosos colocaram suas apresentações em uma tela que cabe na mão mas que ainda assim sustenta um público de milhares. Fiz uma análise, esta semana, sobre o efeito Gusttavo Lima e Jorge e Mateus, após terem “quebrado a internet”. Analiso um pouco do cenário apresentado a partir das transmissões ao vivo (Lives) dos cantores Gusttavo Lima e da dupla Jorge e Mateus. Ambos ultrapassaram a estrela mundial Beyoncé seguidamente. No caso de Jorge e Mateus o somatório da audiência de Gusttavo Lima e Beyoncé foi ultrapassado em muito. Foram mais de 3 milhões de acessos simultâneos e, em apenas 10 minutos de transmissão ao vivo, a dupla já atingiu 1,5 milhões de acessos simultâneos.

Depois de artistas mundias como Chris Martin, John Legend e Elton John, fazendo transmissões simples ao vivo para se conectar com os fãs e incentivar o isolamento e doações para caridade, o Brasil logo entrou na onda.Dois artistas de grande prestígio no Brasil e arrastam milhares de seguidores por onde passam, seja na internet ou fora dela. Com um repertório de 100 músicas, Gusttavo Lima se apresentou durante 5h numa estrutura que levantou diversas discussões.

O evento de Gusttavo Lima chamado de “Buteco em casa” teve picos de mais de 700 mil espectadores simultâneos no YouTube e 160 mil no Instagram, no último dia 28 de março. Mas não parou por aí, o sertanejo continuou a colocar à prova as possibilidades de juntar pessoas em uma só rede e trouxe Jorge e Mateus que bateram de longe a marca do cantor anterior.

A perda dos eventos mais esperados

Infelizmente, não são todos os eventos que entraram nessa empreitada e nem poderiam. Estamos deixando para trás e remarcando para datas certas e incertas eventos como São João, grandes shows, lançamentos de filmes e festivais como as edições brasileira, chilena e argentina do Lollapalooza, que agora serão realizados em novembro e dezembro, Coachella, SXSW e E3. Aqui, economicamente falando, o reparo deve ser ainda maior porque estes eventos impactam diretamente a localidade e a geração de empregos locais. Estão envolvidos turismo, setor cultural, pequenos empreendimentos e trabalhos informais.

No cinema, o impacto é percebido no cancelamento de lançamentos, os filmes “007 – Sem Tempo para Morrer”, “Velozes e Furiosos 9” e “Um Lugar Silencioso – Parte 2” tiveram suas estreias adiadas em todo o mundo devido ao coronavírus.

Em suma, trancafiados, estamos sendo obrigados a esperar. Aos que vivem disso, a dança é nova e cheia de passos desconhecidos mas que operam para tentar bailar em meio ao caos. Se tratando de futuro dos eventos, são inúmeras estratégias de marketing, digital e novas tentativas para não sentir tão fortemente as perdas e os buracos que devem ser feitos nesse sistema. Mas, as notícias não são boas.

Segundo a Abeoc (Associação Brasileira de Empresas de Eventos), todos os seus 1.200 associados, de 12 estados, estão com a agenda quase toda bloqueada. É um momento de colapso e a inevitável quebra de empresas. O prejuízo vai além, muitos desses eventos já foram pagos e não conseguem se reprogramados. Há um custo envolvido em setor hoteleiro, de material e compra de serviço.

Vamos vencer!

Pensando em driblar toda essa turbulência, estamos à postos para levar conteúdo de qualidade e com sua participação para as redes. Todos os dias estamos construindo pontes e reunindo dezenas de grandes nomes do cenário nacional do empreendedorismo para trazer conteúdo de relevância.

A ideia é nos justarmos e com profissionais tirarmos dúvidas, levantar reflexões e produzir uma cadeia de conhecimento que pode nos mostrar uma luz no fim do túnel. Já recebemos nomes com Joyce Hauschild, jornalista e produtora da Rádio CBN, que direto do paquistão comentou os impactos dos avanços do coronavírus num aspecto internacional. Falamos ainda com Edson Mackeenzy, um dos melhores mentores do mundo, sobre hacks de inovação.

Reunimos informações atualizadas, seguras, e mais do que isso tranquilizadoras para que possamos nos abastecer de um conteúdo completo e simples através de uma conversa aberta. Tenho certeza que vamos passar por esse momento com inteligência, clareza e objetividade. Quanto mais nos dermos a mão, mais construíremos correntes para superar adversidades.

De fato, vamos passar por um momento econômico preocupante e uma devastação em massa dos negócios, mas sozinhos sofreremos mais. Lado a lado, nos reerguemos mais rapidamente e podemos mudar e reverter esse quadro. Fica ligado! Se você não é empreendedor, esse conteúdo é para você também. São temas como: Saúde mental em tempo de coronavírus, infoprodutos, aprendizados sobre a pandemia direto da Itália, eficácia em isolamentos, como pensar os negócios no modelo sustentável, personal branding e muito mais!

Conheça o nosso livro!

O mundo está vivenciando pela primeira vez, em tempo real, uma revolução industrial que permeia a economia criativa. Eu te pergunto: Você está preparado para este desafio? De certo, este movimento não tem mais volta, daí surge a expressão: O mundo não gira ao contrário. Este ano, tive a alegria de publicar um trabalho cheio de reflexões, conhecimento e descobertas do período mais perturbador da história da humanidade.

O livro “Economia Criativa 4.0 – O mundo não gira ao contrário” é resultado de um processo intenso de aprendizado e imersão. O mundo mudou seu curso; as pessoas mudaram a forma como se relacionam umas com as outras e como interagem com ambientes em torno. Vivemos agora, em um momento de mudanças radicais, chamado de 4ª Revolução Industrial que muda todos os aspectos de nossas vidas, negócios, da economia e da sociedade.

Com isso, convido você a mergulhar comigo nessa jornada. O livro é fruto de uma pesquisa realizada durante dois anos sobre um novo movimento mundial. Para as pessoas antenadas com as revoluções tecnológicas, sociais e econômicas o termo revolução industrial já faz parte das rodas de conversas. O livro já está disponível! Vai ser uma honra compartilhar desse bate papo com você.

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